sábado, 21 de fevereiro de 2009

"Detector de ódio" e "Odiómetro" - precisam-se

Se os investigadores da polícia devem seguir o rasto do dinheiro para chegarem a eventuais responsáveis por crimes que envolvam dinheiro, o que será necessário fazer para detectar o que despoletou o ódio ao Primeiro-Ministro de Portugal, derramado diariamente por alguns órgãos de comunicação social?
Sabemos que o ódio não é algo de tangível como o dinheiro, mas sente-se, tem intensidade, esmaga, corrói, provoca náusea, e quase se pode ver a sua cor, talvez parecida à da bílis; e tem um início, talvez uma palavra, uma atitude.
Sem "detectores de ódio" nem "odiómetros" qual a pista que devemos seguir para chegarmos a esse ponto x que originou este ódio? Ou será apenas irresponsabilidade e mau gosto?
Em Portugal, o conceito de "accountability" não se aplica aos jornalistas, porquê?
(Declaração de interesses: nunca votei nos partidos de poder porque me interessa mais votar no pluralismo de ideias, quer sejam de direita ou de esquerda, nunca me filiei em qualquer partido do mesmo modo que nunca me associei a um clube desportivo, para preservar tanto quanto possível a imparcialidade nos juízos que faço e cultivar o "não-ódio"; nunca faltei a um acto eleitoral ou referendário.)